sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Boas-vindas, apresentações, o costume

Olá, e bem-vindos ao blog!

Permitam que me apresente:  o meu nome é Alina R. Coyote.  Não estou a vender nada, nem sequer enciclopédias.  E, se apanharam esta referência, muitos parabéns:  são quase tão malucos quanto eu. 
Vamos direitos ao assunto:  este é um blog dedicado às dobragens portuguesas de Portugal.  Aqui, eu, Alina R. Coyote, (ou ARC, para abreviar) vou opinar, de maneira directa e pertinente (ou não) sobre vários aspectos e temas inerentes às nossas dobragens – consideradas por alguns das melhores do mundo. 
No entanto, não me ficarei apenas por falar, ou fazer críticas a filmes.  Filmes, séries, actores, directores, boas dobragens, más dobragens, o que se faz bem, o que se faz mal, problemas, queixas, elogios, críticas, notas de curiosidade, insólitos, enfim – tudo o que me vier à ideia que tenha a ver com dobragens e que seja digno de um artigo no blog. 

Faço isto primariamente por duas razões:
1.     Embora já haja blogs e outros sites dedicados aos desenhos animados que passam em Portugal, não há muita informação que se dedique às dobragens desses desenhos animados em si.  ...A não ser que haja celebridades envolvidas, e quer queiramos quer não, as celebridades não são o cerne de uma dobragem.
2.     Já sou uma fã de dobragem há muito tempo, e desde há muito tempo que colecciono conhecimentos sobre esta área.  Ok, ainda estou verde nalguns assuntos, mas isso nunca impediu ninguém de pelo menos partilhar a sua admiração com outras pessoas.
Basicamente resume-se a querer finalmente partilhar com o mundo aquilo que se faz de bom no nosso país, mostrar um lado da dobragem portuguesa que é bem capaz de passar ao lado do público geral, e também demonstrar aquilo que não está bem e que podia ser consertado.  E acreditem, há muito por onde pegar.

Uma coisa que os leitores deverão reparar mais tarde ou mais cedo é que eu geralmente falo (escrevo) sobre os actores, estúdios, etc., como se já os conhecesse, e não tenho problemas em fazer troça, ocasionalmente.  Sim, conheço alguns, mas a verdade é que já falo deles tantas vezes e desde há tanto tempo, que é impossível não começar a trata-los de uma maneira mais informal.  Não pretendo ofender nem desrespeitar ninguém, é só como eu falo.  ...E também duvido que conseguisse escrever um artigo interessante se andasse a pôr paninhos quentes em tudo.
O que me traz a outra coisa:  sim, há dobragens muito más por aí.  Vão haver alturas em que eu não vou passar cartucho, seja a gozar ou a sério, e eu não sou, repito – não sou branda quando acho que o trabalho, de facto, não presta.  NOTE-SE, no entanto, que quando eu critico, não estou a dizer “BLARGH vocês não prestam vão morrer numa valeta”.  Não, eu critico porque, sinceramente, gostava que esses estúdios, ou até actores, reparassem naquilo em que falharam, e que trabalhem no sentido de melhorarem a sua prestação.  Não interessa a ninguém que um actor, ou mesmo um estúdio inteiro, seja motivo para silenciar a televisão assim que entra em cena, certo?


E por agora, acho que é tudo.  Volto a frisar que muito do que vou escrever aqui são as minhas próprias opiniões, não factos puros e duros.  (Ainda estou a ponderar se farei alguns artigos em vídeo.)  Bom, espero que se divirtam a ler as minhas dissertações – pode ser que descubram algo de novo, e/ou até que comecem a ver a nossa indústria da dobragem numa nova luz.  Se isso acontecer, posso dar a minha missão como cumprida.

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